Cidades pelo país começam a sentir os reflexos da saída dos cubanos que atuavam no programa Mais Médicos. Pacientes enfrentaram filas e atrasos para atendimentos nesta quarta-feira (21) e, em alguns postos, não havia médicos para realizar as consultas.
Em cidades como São Paulo, Itapecerica da Serra (SP), Ponta Grossa (PR), Novo Hamburgo (RS), São Leopoldo (RS), Gravataí (RS), Cruzeiro do Sul (AC), Campinas (SP), São Miguel Arcanjo (SP) e Uberaba (MG), unidades de saúde estão sem médico.Profissionais cubanos que estavam em cidades do Paraná e do Rio Grande do Sul disseram que receberam um comunicado do governo cubano cancelando imediatamente os atendimentos dos médicos intercambistas no Brasil.
A saída do Mais Médicos foi anunciada no dia 14 de novembro pelo governo cubano, sem informar até quando os médicos atuariam no programa. A previsão da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é de que todos voltem para Cuba até 12 de dezembro.
Ao comunicar que deixaria o Mais Médicos, o governo do país citou "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) à presença dos médicos cubanos no Brasil.Cuba começou a enviar profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde em 2013, quando o programa foi criado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para atender regiões carentes sem cobertura médica.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário