sexta-feira, 1 de junho de 2012

Educação integral começa com valorização da categoria


Realizado pelo MEC, o Seminário Nacional de Educação Integral aconteceu na última terça-feira (29), em Brasília. Representando a CNTE, o Secretário de Formação da entidade, Gilmar Soares Ferreira, defendeu que a educação integral começa com políticas que garantam a formação e valorização dos profissionais do ensino. O evento também teve a participação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari.
Durante o seminário foi discutida a escola pública de tempo integral, em que os alunos têm uma jornada diária de sete horas. O Programa Mais Educação, do MEC, já implantou a jornada ampliada em 15 mil escolas até agora, e promete aumentar o número para 30 mil até o final do ano. Os desafios da educação integral, incluindo a definição de um currículo adequado a esse novo modelo, estiveram entre os temas em discussão.
A educação de tempo integral não se restringe unicamente ao aumento da carga horária das escolas. Pretende, acima de tudo, formar o aluno de forma completa. No tempo a mais em que ele permanece na escola, o estudante pode realizar atividades culturais, artísticas e esportivas, além de se aprofundar em temas ambientais, econômicos e sociais.
Para Gilmar Soares Ferreira, a educação de tempo integral é chave para a solução de muitos problemas de aprendizado: "Nós só vamos superar alguns problemas de aprendizado que temos hoje com a ampliação do tempo do aluno na escola. Esse é o grande desafio para a Nação, para o qual nós não estamos preparados. Por isso a luta pela aplicação dos 10% do PIB na Educação é fundamental", defende.
Segundo o secretário de formação, a educação integral começa, antes de tudo, com políticas educacionais que garantam a formação e valorização dos profissionais da educação, dando-lhes a chance de se dedicar a uma única escola. "Garantir uma educação de qualidade tem que levar em conta a integralidade do tempo do aluno na escola, mas também a dedicação exclusiva dos profissionais", afirma.
A CNTE entende que, apesar dos esforços do Governo, a educação integral precisa se tornar uma política de Estado, e não se manter com base em programas. "O Mais Educação ainda é um programa de Governo. Tem que alçar um voo à condição de Política de Estado de Educação. É por isso que é preciso que o Governo se esforce mais. Há muito o que fazer, há muito o que lutar para que a gente possa garantir a educação de qualidade aos filhos e filhas do povo brasileiro", defende Gilmar. (CNTE, 31/05/12)

 É BIS  e inelegível.  O TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL  forma maioria e vota pela inegibilidade do Imbrochável por mais oito anos.  O pr...