sábado, 9 de junho de 2012

PNE: chega de protelação!



A cada dia fica mais embaraçosa a situação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, encarregada em analisar o Plano Nacional de Educação para o próximo decênio, por não conseguir votar a matéria que lhe compete. Lá se vão ano e meio da protocolização do PL 8.035/10, e a sociedade não aguenta protelações diante de um tema tão importante para a educação e o desenvolvimento do país.
O recado dos/as trabalhadores/as da educação básica pública de todo país para a Comissão Especial do PNE é claro: vote já o PNE!

A sociedade não abrirá mão dos 10% do PIB para a educação, e mesmo que o percentual não seja concedido pela Câmara dos Deputados, manteremos a luta no Senado para conquistá-lo.

Por isso, não vemos mais razão para adiamentos na votação do substitutivo ao PL 8.035, sobre o qual reconhecemos muitos avanços por parte do relator Ângelo Vanhoni. Se não há acordo sobre todo o texto, que se vote a parte principal e depois os destaques em separado. Cada ala do Congresso se mobilizará em torno de suas defesas, e cada uma pagará seu preço no final. Assim é o jogo democrático e não convém querer burlá-lo.

O Brasil merece mais que postergações. Votem o PNE, parlamentares!

Do Blog: Enquanto estão postergando a votação do PNE - Plano Nacional de Educação, as escolas públicas suplicam por investimentos em todas as áreas dos seus segmentos. Falta investimentos na estrutura física das escolas, no apoio pedagógicos e material didáticos, investimentos em tecnologias para melhorar o desempenhos das aulas oferecidas pelos educadores. Merenda de qualidade, e valorização dos profissionais da educação. Se esse projeto fosse para elevar os gordos salários dos nossos parlamentares, com certeza ele já estaria aprovado, não teria necessitado de tantas discussões para se chegar a um denominador comum. O Governo Federal não quer abrir mão de uma pequena fatia da enorme pizza que vem comendo por todos estes anos. Em dez anos o crescimento de investimentos na educação não chegou ao percentual de 2%, em 2002 no Governo FHC o percentual investido do PIB na educação girava em torno dos 3,5%, após 10 anos esse investimento chegou a um percentual de 5,1% e a perspectiva do Governo Federal é atingir 7% do PIB até 2021. Isso é quase nada perto da dívida histórica que o governo brasileiro tem com o investimento na educação.  Queremos 10% do PIB, essa é única forma de fazer justiça com a educação pública deste país. 

 É BIS  e inelegível.  O TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL  forma maioria e vota pela inegibilidade do Imbrochável por mais oito anos.  O pr...