segunda-feira, 18 de julho de 2011

A GREVE DOS EDUCADORES PODERÁ TER UM FIM AINDA ESTA SEMANA.

O Governo do Estado e a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte-RN) tiveram mais uma rodada de negociações, na manhã desta segunda-feira (18), para tentar encerrar a paralisação que completou 77 dias.
Os representantes da categoria e a deputada federal Fátima Bezerra (PT), chamada para intermediar a negociação, se disseram mais “otimistas” depois da reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, na sede da Governadoria. A expectativa é que a greve seja encerrada ainda nesta semana.
De acordo com a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, Paulo de Tarso disse que o governo vai analisar a proposta de revisão da tabela salarial elaborada pelo Sinte. “O secretário se comprometeu a levar a reivindicação à governadora [Rosalba Ciarlini], o que nos deixa mais animados, porque abre a negociação, embora a situação ainda não seja a ideal”, declarou a sindicalista.
Em nota distribuída à imprensa, Paulo de Tarso confirmou que o governo “estudará essa questão [da tabela salarial do magistério]”, mas evitou se comprometer além disso, afirmando que o assunto será tratado com “responsabilidade e dentro dos critérios de responsabilidade financeira, cumprimento da lei e também pensando nos alunos norte-rio-grandenses”
É bom alguém lembrar ao Senhor Secretário que a Lei de Responsabilidade Fiscal não se aplica a salários com lei especifica, no caso do Piso do Magistério usar este argumento é querer fazer os profissionais do magistério de bobos.

Ficou acertado uma nova reunião para próxima quarta-feira dia 20 de julho.

Esse é o Governo do DEM. Ou devo dizer, do DEMO?


Rosalba promove um dos maiores ataques da história, contra a luta educação pública do RN

Os trabalhadores em educação estão sendo vítimas de um verdadeiro bombardeio. A artilharia pesada não vem só do Governo Rosalba ou do Tribunal de Justiça. Agora, 16 promotores públicos também abrem fogo contra os Profissionais da Educação e recomendam a demissão de todos os não voltarem ao trabalho no prazo de 30 dias.
Os Promotores de Justiça orientam também que a secretária de educação Betânia Ramalho determine o desconto, em folha de pagamento, das faltas injustificadas dos profissionais que se recusarem ao retorno imediato das atividades.
Como se isso fosse pouco, no último sábado (16) a Governadora baixou decreto abrindo comissão de inquérito com o objetivo de retaliar os servidores da educação que se mantém firmes na luta. Tudo isso para promover a desigualdade entre os profissionais no que concerne a tabela salarial das categorias.
O governo também pediu ao TJ o aumento da multa diária pela manutenção da greve para 100 mil reais, o que praticamente levaria o Sinte-RN à falência. A coordenadora do Sinte-RN professora Fátima Cardoso, avalia as ações do poder como um cerco conservador contra a luta da educação. “Estamos sendo atacados por todos os lados, e mesmo assim resistindo com cerca de 90% de paralisação”, explica Fátima
Para ela, o momento pede uma análise realista da situação. “Vamos avaliar na assembleia de logo mais à tarde os caminhos a seguir e o Sindicato irá até o fim a partir da decisão tomada. Contudo, quero adiantar que não vamos expor essa brava categoria a danos ainda maiores na sua vida profissional, como demissão e perda dos seus já vergonhosos salários. Muito menos, vamos permitir que a força reacionária do Governo leve o Sinte-RN à falência. Até por que é isso que eles querem: destruir de vez toda a luta em defesa da educação no Rio Grande do Norte.
“Com todas as letras: essa é uma avaliação que deve ser feita em assembleia, a diretoria e a categoria unidas analisando se é o momento de voltar as atividades ou não. Mas tudo isso com o critério da responsabilidade e da serenidade que sempre caracterizou as ações deste sindicato. Independente da decisão a ser tomada, já podemos dizer que o Rio Grande do Norte é governado hoje pela maior inimiga da educação desde os amargos tempos do nada saudoso governador Geraldo Melo”, declara Fátima Cardoso.

Tô vendo tudo, tô vendo tudo, mais bico calado, faz de conta que sou mudo.

Um estado onde as leis são descartáveis 
Por ausência de códigos corretos 
Com quarenta mil analfabetos 
E maior multidão de miseráveis 
Um estado onde os homens confiáveis 
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis 
E o respaldo de estímulo incomum 
Pode ser o estado de qualquer um 
Mas não é com certeza o meu estado.
(...)
Zé Ramalho na sua obra universal fala do país, aqui faço alusão ao nosso estado. 
Se hoje o trabalhador pode até ser demitido por estar lutando para que as leis deixem de ser descartáveis, onde iremos chegar? 
Não é possível que no meio de tantos defensores das leis, não tenha aparecido um, que talvez diria eu, até de forma mesmo que absurda dissesse que os trabalhadores tinham razão.
Só temos a lamentar, mais é bom lembrar que quem estuda na escola pública não são filhos de desembargadores, não são filhos de juízes nem de promotores, assim como também não são filhos de deputados, governadores, prefeitos, vereadores ou mesmo senadores como queria o Senador Cristóvão Buarque.
Quem está dentro dos hospitais, dentro dos postos de saúde, dentro das escolas é o filho do trabalhador, aquele que ganha um salário mínimo ou menos que isso, e não pode pagar uma escola particular para seu filho ou um plano de saúde. 
Esses, não merecem a luz dos olhos dos nossos representantes e defensores, uma escola de qualidade, com estrutura física, material e humana digna,  um hospital onde não faltem médicos nem medicamentos.
(...)
Um estado que é doente e não se cura 
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um estado que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o RN em mil RNs
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o estado do faz-de-conta 
Mas não é com certeza o meu estado.


Tô vendo tudo, tô vendo tudo 
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo. 

 É BIS  e inelegível.  O TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL  forma maioria e vota pela inegibilidade do Imbrochável por mais oito anos.  O pr...