quarta-feira, 9 de junho de 2010

Educadores não ficaram satisfeitos com a proposta apresentada e pediram mudança na mesma.



Hoje pela manhã durante assembleia no SINTE/RN Regional de C. Novos foi colocado em pauta como ponto principal a apreciação da proposta apresentada pela prefeitura. O que os educadores não concordaram foi o tempo para a as progressões, essas já deveriam terem saído desde Março deste ano e ainda estavam sendo jogadas para os meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro. Quem mudaria para as letras H, I e J só teria sua progressão praticamente no final do ano, foi exatemente isso que causou revolta entre os educadores, foi o ano quase todo com percas salariais e não é justo que só os profissionais abram mão dos seus direitos enquanto que o poder público se mantém firme na sua posição de não ser flexível nas suas decisões. É bom lembrar que durante toda essa semana ouvimos os comentários nas ruas de que a prefeitura está bancando todo o Forrónovos com recursos próprios, não temos nada contra o evento, o problema é que se, diz não ter recurso para garantir o mínimo que estamos reinvidincando e por outro lado sobra dinheiro para gastar com festas e mais festas.
A Política do Pão e Circo: Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses”, a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também, esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano. Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. Promover eventos colossais para o povo é o mesmo método dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com festas quase que mensais e gratuitas. Estes eventos sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários, as festas de padroeiro, as micaretas etc. O brasileiro é apaixonado por futebol e entretendimento assim como os romanos, que iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas de futebol e qual é a melhor banda que está tocando na praça. A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos. Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto.

 É BIS  e inelegível.  O TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL  forma maioria e vota pela inegibilidade do Imbrochável por mais oito anos.  O pr...