quinta-feira, 20 de setembro de 2012


São José do Campestre: após vitória na justiça categoria decide retomar atividades

Uma vitória na justiça fez com que os professores da rede municipal de São José do Campestre retornassem às atividades. O juiz determinou o bloqueio na conta do município de valores suficientes para o pagamento dos salários atrasados dos funcionários. A decisão também aplica uma multa a ser descontada no contracheque do prefeito.
“A conquista veio graças à mobilização da categoria que realizou protestos e requereu providências junto à justiça”, conta Marcondes Silva, diretor de relações sindicais do SINTE-RN. “Enviamos ofícios à secretaria municipal de Educação e ao Ministério Público para que as providências fossem tomadas”, conta.
O SINTE-RN elogia a mobilização da categoria. “Só o entusiasmo e a união da categoria nos levarão a festejar mais e mais vitórias”, comemora a coordenadora geral Fátima Cardoso.
Nos Currais Novos a conta do município poderá também sofre a mesma sansão devido o descumprimento da decisão judicial de pagar integralmente o Piso Salarial do Magistério, em uma recente ação movida pelo SINTE/RN Regional de Currais Novos o Juiz Dr. Marcos Vinícius determinou que o Prefeito Geraldo Gomes pagasse agora no mês de setembro o piso integral aos educadores, o mesmo recorreu a 2ª instancia para não cumprir a determinação judicial elencada pelo magistrado do nosso município, tendo seu pedido indeferido pela Tribunal de Justiça do Estado. 
Um possível bloqueio das contas da Prefeitura Municipal de Currais Novos poderá estar acontecendo a qualquer momento devido ao descumprimento dessa decisão judicial. Vamos aguardar e ver o que vai acontecer, o SINTE/RN esteve durante toda manhã e tarde desta quinta feira dia 20/09/2012 recebendo contracheques dos educadores referentes ao mês de agosto para constar nos autos do processo o valor pelo qual deveria estar fixado o piso em Currais Novos. 

TABELA ATUALIZADO DO PISO SALARIAL PARA O MUNICIPIO DE CURRAIS NOVOS

NÍVEL  É = (PISO NIVEL MÉDIO +25%+15%+30%+30%) CLASSE É = (+2%EM CADA LETRA NO SEU NÍVEL)

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
NM
1.087,68
1.109,55
1.131,74
1.154,38
1177,46
1.201,01
1.225,03
1.249,53
1.274,53
1.300,02
NS
1.359,60
1.386,79
1.414,52
1.442,81
1.471,67
1.501,10
1.531,13
1.561,75
1.592,98
1.624,84
NE
1.563,55
1.566,21
1.597,53
1.629,48
1.662,07
1.695,31
1.729,22
1.763,80
1.799,08
1.835,06
NMT
2.032,61
2.073,26
2.114,72
2.157,02
2.200,16
2.244,16
2.289,04
2.334,82
2.381,52
2.429,15
NDr
2.642,40
2.695,24
2.7449,15
2.804,13
2.860,21
2.917,42
2.975,77
3.035,28
3.095,99
3.157,91

Inep: ensino fundamental tem avançado mais rápido que o médio no País


Lúcio Bernardo Jr
Dep. Alex Canziani (PTB/PR) e Luiz Cláudio Costa (professor)
Luiz Cláudio Costa (D): 978 mil brasileiros entre 15 e 17 anos estão fora da escola e quase 167 mil são analfabetos.
O Brasil superou as metas propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para o ensino fundamental em 2011, mas, no ensino médio, apesar dos objetivos propostos terem sido alcançados, a situação ainda é crítica e as melhorias estão acontecendo de maneira mais lenta. A informação foi dada nesta quarta-feira (19) pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que apresentou, em palestra na Câmara, os resultados mais recentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O dirigente ressaltou que um dos grandes desafios para os próximos anos está no ensino médio. "Ele precisa ser repensado, pois é nesse estágio que temos a menor taxa de aprovação e altos índices de abandono, com jovens fora da escola. Precisamos atuar nessa faixa, que é aquela em que estamos tendo o menor avanço de rendimento", afirmou o presidente da autarquia, vinculada ao MEC, responsável pelas estatísticas educacionais oficiais.
Na faixa etária de 15 a 17 anos, citou Costa, o Brasil tem cerca de 10,5 milhões de jovens, dos quais apenas a metade está no ensino médio com a idade adequada, 978 mil não frequentam escola nenhuma e quase 167 mil são analfabetos. Segundo o palestrante, nos próximos meses, propostas, como a flexibilização do currículo e o ensino em tempo integral, serão debatidas com a sociedade e o Congresso. "Devemos refletir se o modelo curricular atual de 13 disciplinas é adequado ou se podemos migrar para o trabalho em grandes áreas, resguardando as disciplinas, porém de forma integrada. A adoção da escola em tempo integral também me parece profundamente adequada, além do ensino profissionalizante, que dá uma opção ao jovem que queira encerrar o ensino médio e já ter a sua profissão."
Lúcio Bernardo Jr
Dep. Alex Canziani (PTB/PR)
Alex Canziani: a escola precisa se tornar mais atrativa para os jovens.
O presidente do Inep apontou também um dado positivo: o número de alunos do ensino médio que estudam durante o dia aumentou significativamente – era de 44% dos jovens em 1995 e hoje está em 88%. Costa mencionou que estados que melhoraram os índices de qualidade do ensino médio investiram especialmente em levar mais alunos para o turno diurno, aumentar a carga horária e capacitar professores.
Comissão especial
Na Câmara, foi instalada uma comissão especialjustamente para debater problemas e soluções para o ensino médio. O deputado Alex Canziani (PTB-PR), que integra o colegiado, adiantou que as primeiras propostas dos parlamentares serão apresentadas no ano que vem. Ele destacou que é preciso pensar uma escola que seja adequada para o jovem contemporâneo. "Os alunos de hoje são muito antenados, tecnológicos, têm dificuldade de permanecer em sala de aula, então temos de procurar entender as expectativas desses jovens e o que podemos fazer para que a escola seja mais atrativa", declarou.

Após a palestra, a deputada Professora Dorinha Seabra Resende (DEM-TO) apontou a necessidade de que as escolas recebam individualmente os índices do Ideb para que possam verificar as fragilidades do ensino. Ao relatar sua experiência como secretária estadual de educação, ela lembrou que um aluno com dificuldades de aprendizado pede um professor mais capacitado. "Interessa para a escola saber que os seus estudantes não estão aprendendo determinado conteúdo de língua portuguesa porque serve de instrumento para o professor. Em 2001, fizemos uma avaliação e descobrimos que os conteúdos que os alunos não sabiam os seus professores também não sabiam", relatou.
O evento desta quarta-feira foi organizado pela Frente Parlamentar Mista da Educação.
Do blog: Mesmo com a desvalorização da maioria da classe docente nas séries iniciais, tem dado resultados satisfatório. Hoje a quantidade de docentes com formação média é mínima, quase todos os educadores nos estados brasileiro tem buscado formação superior nos níveis de graduação, especialização e mestrado. Em alguns estados com a implantação do piso essa elevação nos níveis de graduação tem incentivado muitos professores a buscar uma formação com intuito de melhorar ainda mais sua remuneração. A vantagem do Plano de Carreira estar em vigor é essa. Você se gradua e eleva o seu nível formação tendo assim um diferencial na carreira.  O piso salarial nacional ainda é, em alguns municípios e estados do Brasil um sonho distante. a falta de compromisso da classe política com a educação e um dos piores fatores que fazem esse sonho ficar cada vez mais distante. 
Reportagem – Daniele Lessa/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira

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