sexta-feira, 7 de junho de 2013

Juazeiro do Norte-CE: Protesto e tumulto marcam aprovação do PCCR dos professores.


Protestos, vaias e spray de pimenta marcam a aprovação do Projeto de Lei, enviado pelo prefeito Raimundo Macedo (PMDB), que altera o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos professores.

Com doze votos a favor e quatro contra o projeto, vereadores votaram contra os professores, ao aprovarem o projeto que retira direitos, reduz salários, aumenta a carga horária e corta benefícios dos professores que ficarem doentes no exercício da profissão.

Apenas Tarso Magno (PR), Glédson Bezerra (PTB), Rita Monteiro (PT do B) e Cláudio Luz (PT) votaram contra o projeto, e a favor dos professores. Os vereadores João Borges (PRTB), Zé Ivan Leiteiro (PT do B) e Mara Torres (MD) se ausentaram da votação. O vereador Cláudio Luz trocou duras farpas com o presidente da Câmara, Antônio de Lunga (PSC), que respondia dizendo “Quem manda na sessão sou eu, cale a boca”.
A situação da tumultuada sessão se agravou quando manifestantes invadiram o Plenário e foram detidos pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, que atiraram spray de pimenta nos manifestantes.

Os manifestantes, professores, em sua maioria, gritavam “quadrilha”, “ladrões”, “bandidos”, “vendidos”. Como protesto, os manifestantes jogaram moedas e cédulas de dinheiro na tentativa de“comprar” o apoio dos vereadores: “Vocês são comprados, queremos comprar vocês”,gritavam.

Essa é a cara do tratamento dado aos educadores de todo Brasil.. É um verdadeiro absurdo como os professores são tratados, em vários municípios brasileiros os educadores são massacrados por Prefeitos e Vereadores que nada mais querem do botar a mão no dinheiro do povo... Parabéns aos professores de Juazeiro, lutem e façam valer o seu direito, não baixem a cabela diante dessas lacraias, desses sanguessugas..... Vão em frente nós educadores estamos com vocês...



Nenhum comentário:

Postar um comentário

 É BIS  e inelegível.  O TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL  forma maioria e vota pela inegibilidade do Imbrochável por mais oito anos.  O pr...