Por: CNTE. No dia 25 de
abril foi lido na Câmara o
segundo substitutivo do relator ao PL 8.035/10, sobre a aprovação do Plano
Nacional de Educação (PNE). No texto, os percentuais de aplicação do PIB na
educação ficaram estipulados em 7,5% para o setor público e 8% com a soma dos
investimentos repassados ao setor privado, até o final da década. A proposta
não fez referência ao piso nacional do magistério, como mecanismo de aumento da
remuneração média dos professores da rede pública básica. A CNTE já cobrou
novamente o relator sobre esse assunto, e ele mais uma vez comprometeu-se em
contemplar a reivindicação da Confederação.
No dia 25, durante a audiência
pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em homenagem à 13ª
Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, o presidente da
Confederação, prof. Roberto Leão, cobrou ousadia e rebeldia dos parlamentares
para aprovarem os 10% do PIB para a educação. Segundo Leão, os parlamentares
poderão entrar para a história do país, caso resolvam priorizar de fato a
educação.
Pelo calendário da Comissão
Especial do PNE, o substitutivo poderá ser votado na Comissão no dia 9 de maio,
mas parlamentares favoráveis aos 10% do PIB prometem apresentar recurso para
levar a matéria para discussão em plenário.
A CNTE,
juntamente com outras entidades educacionais, manterá a mobilização no
Congresso a fim de que o PNE seja aprovado, o quanto antes, com 10% do PIB para
a educação pública, devendo a marca dos 7% do PIB ser alcançada até o final de
2014, conforme promessa da presidenta Dilma Rousseff durante a campanha
eleitoral. (CNTE, 25/04/12)
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