2011

Fátima propõe abertura de negociação entre professores e prefeito de Currais Novos

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 16:11

A deputada Fátima Bezerra (PT) reuniu-se nessa segunda-feira (28) com o prefeito de Currais Novos, Geraldo Gomes, para mediar o diálogo entre a prefeitura e os professores da rede municipal em greve desde 11 de fevereiro.

 De acordo com a parlamentar, a próxima reunião está marcada para segunda-feira (4/4), quando a prefeitura vai apresentar uma proposta aos professores após o estudo de receita. “Neste momento, o papel do meu mandato e do vereador Odon Júnior (PT) é o de mediar este conflito. A partir da reunião de hoje, conseguiremos criar um ambiente de negociações e construir uma proposta concreta para que a greve acabe e o ambiente escolar de Currais Novos volte a ter funcionamento normal”, disse a deputada.

 Após tentativas pela correção do piso, sem obterem resultados concretos, os educadores resolveram parar suas atividades. A reivindicação da categoria é que a correção dos salários siga o reajuste do piso nacional, que em 2010 obteve um incremento equivalente a 7,86% e em 2011, 15,29%. A prefeitura de Currais Novos, no entanto, está há dois anos sem reajustar os salários dos profissionais, que continuam recebendo um piso proporcional de R$712,50. Esse valor deveria ser de R$886

Fonte: Robson Pires

Uma opinião particular de quem convive diariamente com a gestão em questão. Durante todo ano de 2010 ficamos esperando pela tão sonhada proposta e ela não saiu, em 2011 enviamos vários oficio e tivemos o silencio como resposta. De repente o Prefeito vai a capital do Estado para uma possível negociação isso parece mais um conto da carochinha. Não teria sido mais fácil o Senhor Prefeito ter chamado a categoria aqui na nossa cidade e apresentado uma proposta? Na minha opinião isso não passa de mais uma rodada de enrrolação, se ele tivesse realmente disposto a negociar o teria feito aqui mesmo. Para essa questão eu só tenho duas resposta, ou existe um interesse politico, ou o orgulho é forte demais para ele baixar a guarda diante de uma classe de trabalhadores que em cedeu as suas ameaças e se mantiveram fortes e firmes na sua luta pela valorização profissional e melhoria das condições de trabalho.